domingo, 12 de julho de 2009

UM AMIGO ORKUTEIRO



DESARMEI

Natan de Alencar

Eu fiquei a coçar perebas.
Ela foi a manipular o sexo
Que descobrira ao sul de si.

Eu me dei aos vãos de meus dedos.
Nela dói o eu ter me olhado.
O eu ter viajado
Ao norte de mim.

Eu fiquei. No norte.
Ela foi. Ao sul.

Desarmei o vento de ser.
De ser desejo a lamber-me.
Em pedaços,
Não me servi da ceia. Hoje.

Só hoje, notei os raios que ficaram
De seus olhos feridos nos meus.


Marília 12/07/09

SP

Um comentário:

Gena Maria disse...

Obrigada meu amigo Natan, por participar aqui!
Amei seu poema!
Abraços da Gena