DESARMEI
Natan de Alencar
Eu fiquei a coçar perebas.
Ela foi a manipular o sexo
Que descobrira ao sul de si.
Eu me dei aos vãos de meus dedos.
Nela dói o eu ter me olhado.
O eu ter viajado
Ao norte de mim.
Eu fiquei. No norte.
Ela foi. Ao sul.
Desarmei o vento de ser.
De ser desejo a lamber-me.
Em pedaços,
Não me servi da ceia. Hoje.
Só hoje, notei os raios que ficaram
De seus olhos feridos nos meus.
Eu fiquei a coçar perebas.
Ela foi a manipular o sexo
Que descobrira ao sul de si.
Eu me dei aos vãos de meus dedos.
Nela dói o eu ter me olhado.
O eu ter viajado
Ao norte de mim.
Eu fiquei. No norte.
Ela foi. Ao sul.
Desarmei o vento de ser.
De ser desejo a lamber-me.
Em pedaços,
Não me servi da ceia. Hoje.
Só hoje, notei os raios que ficaram
De seus olhos feridos nos meus.
Marília 12/07/09
SP
Um comentário:
Obrigada meu amigo Natan, por participar aqui!
Amei seu poema!
Abraços da Gena
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